sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Estrela e vagalume



Era uma estrela e vaga lume, muito amigos
Os dois sempre estavam ligados pelo laço(sangue), mas nunca pela linha(coração)
Mas havia uma coisa que sempre o vaga lume escondia da estrela
A estrela não fazia ideia que o vaga lume sentia, nem imaginava
Só o céu ouvia seu grito de agonias e tristezas ocultas sobre a face alegre
Muitas vezes a estrela com a sua palavra e atitude o fazia chorar
Mas sempre o vaga lume escondia lágrimas atrais dos sorrisos
E os dois se entendiam muito bem
Mas um dia a estrela abriu uma caixa de música, bem pequena
Ali tinha canção que refletida coração triste do vaga lume
Toda aflição e um coração estraçalhado
Mas a estrela não percebeu
Pensou que era simples canção e palavras emendadas
Vaga lume e estrela
Os dois eram muito diferentes
Um brilhava com a luz imensa no céu e todo mundo apreciava
Outro era muito fraco e quase não dava para perceber
Embora se brilhe na terra
Não se sentia bem exposto para todo mundo
Mas se entendia muito... Bem...
-oh! Estrela que brilha aí no céu, me diga você realmente... Acredita na primavera?
Mas nunca chegou ao ouvido da estrela que morava lá no céu
Embora a voz da estrela sempre chegasse ao vaga lume
- Está me ouvindo?Estrela!!Preciso de alguém para conversar...
O brilho enfraquecido do vaga lume foi sumindo pouco a pouco
Único jeito para comunicar com a estrela, dizer onde estava
Agora se some entre a treva
E a caixa de música começou a tocar
Não parou mais, nunca mais
Mas também a estrela nunca mais o viu
Aquele vaga lume que brilhava sempre
A caixa cantava a música do coração do vaga lume
Mas a estrela nunca prestou atenção
-vaga lume!!! Onde está você???
-me responda!! Preciso falar uma coisa a você!! Vaga lumeee!!
Somente a sua voz ecoava na terra e nada mais
Foi aí que a estrela percebeu da caixinha de música
Que ela cantava a música do coração chagado do vaga lume
Ela riu
-e eu pensava que era você que me ignorava
Ela só podia rir as lágrimas nunca saiu
Mas nos risos havia outro sentido
Era tristeza e arrependimentos
-não tenho direitos para chorar meu amigo, não tenho
E olhando para o corpo frio do vaga lume disse ADEUS
E ela caiu do céu
O seu brilho acabou
E nunca mais o vira essa estrela
Nunca mais
Apenas a caixa de música que tocava canção de vaga lume
Agora cantava também outro sentimento
Era da estrela
A Caixa deu um ruído e se quebrou
Ninguém mais se lembrava dos dois amigos
Que se... Davam muito... Bem...
Mas que um escondia sentimentos tristes do outro
E o outro escondia a gratidão e arrependimentos
Obrigado, desculpa... Eram simples duas palavras
Que foi escondido, e se perdeu no espaço
Agora resta pó e ar
e o vento de esquecimento

sábado, 9 de outubro de 2010

I believe in you



O que aconteceu a você para ficar tão mocho?
O sol tão quente e sua atitude tão fria?
O vento tão suave e agradável, mas o seu pensar tão rude e desagradável?
Ei! Olhe pra mim, e diga o que acha o que sente o que pensa
Não quero desculpas, muito menos mentiras
Quero ouvir a palavra da tua alma chagada
Não guarde, fale sem medo...
Não sou tão certo quanto você pensa, eu erro também
Não sou anjo, também sou pecador, de carne e osso
Não sou santo, pois não chego nem perto de tão ruim e sujo que sou
Não sou Deus pra te dar o que você necessita ou, pra saber o que você pensa
Não conseguirei falar palavras amigáveis, pois a minha boca se torna muda
Mas posso ouvir suas reclamações e lamentações
E até posso chorar junto
Por isso, por favor, não ignore desse jeito sua luz
Ah! Não!!Não apague a luz!!!!
.................
.....agora, o que vai fazer?
Já não posso mais ficar aqui parado junto com você
Tenho que ir... Tenho que andar
Teu coração tão machucada, até que ponto vai se magoar?
Deixei um “pássaro” escapar, e adivinhe o que aconteceu?
“sonho, chance”, ele nunca mais retornou
Agora eu só posso procurar pedacinho da peça de quebra cabeça
Para um dia conseguir deixar um quadro
Mas vai ser de transparente
Somente aqueles que param, vai poder ver
Se vai entender ou não, vai ser outra história
Ei, ta vendo aquela borboleta? Ela está presa numa gaiola
Agora cabe a você abrir-la para libertar-la
Não precisa se apressar
Agora sim, vou indo. Peço a você não me esquecer
Por que eu não te esquecerei
Os sorrisos daquele dia não poderão voltar
Mas vou construir o de hoje
Agora sim, posso escrever um ADEUS sobre aquele céu tão imenso e azul
Para lembrar que certo “alguém” passou, e pensando em borboleta presa
Deixou a chave
E o vento o carregou, e você? Esqueceu??
Pois lembre- se, a palavra ta bem aí