quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Borboleta da noite


Borboleta da noite



Havia uma borboletinha que tinha acabado de nascer
Seu pensar estava cheios de vontade de conhecer o mundo, voando livremente pelo céu azul
E descansar pelas folhas de laranja bem enorme, e bem aconchegante
E de noite ela iria sonhar com próxima aventura, e fazê-lo com que todo mundo perceber-se
O quanto e importante viver com sonhos incontáveis, e mostrar que vale a pena morrer satisfeito como viveu, vivendo dentro de seus sonhos sem limites...
Mas antes disso veio um pássaro ignorante, e com seu bico machucou a borboletinha
Mas foi logo embora, deixando a borboletinha machucada, mas ela não deixou de sonhar
Quando suas asas estavam quase endurecidas, veio um humano egoísta e prendeu-a no recipiente escuro cheios de tristezas
Ela lutava para sair, para vivenciar o seu sonho que tanto esperava
Para conhecer o mundo, voando livremente pelo céu azul, E descansar pelas folhas de laranja bem enorme, e bem aconchegante...
Certo descuido, humano arrogante deixou aberto à recipiente, então ela saiu apressado, para realizar seu sonho lindo, de voar o mais alto possível, de viver assim até o fim
Mas veio outro humano cheio de inveja, simplesmente pisoteou...
A borboleta amarelada manchada de sangue, mesmo assim tentava a voar
Bem perto da janela, cheios de alegrias de finalmente iria realizar sua felicidade, muito ante de conhecer o céu azul, alguém cheios de ódios, veio e pisou nela, e esmagou sua alma, sua esperança, sua força de voar...

.............
Ela nunca conheceu o céu azul
Mas algum anjo veio, e colocou nela uma magia, mas era magia fraca e sem esperança...
Inverteu o desejo e ela só conseguia voar de noite... Apenas Silêncio da noite e brilho de lua com estrelas que consolavam a borboletinha... ainda toda machucada... Mas no céu todo preto, ela voava livremente
Era a borboleta da noite que foi proibido voar de dia

Mas não parava de sonhar

O relógio bate-bate avisando meia-noite

À magia acabava

E a borboletinha toda fraca, indefesa

Caia sempre no chão frio e sombrio

Petrificava de tristeza e a raiva inconscientemente tomando sua lágrima

E adormecia de dor e tristeza, de baixo de laranja apodrecida

Até o dia passar e a magia novamente começarem

A borboletinha adormecida de dia, não conhecia o barulho do dia

E ficava dormindo

De baixo do pé de laranja já murcha sem vida

De baixo da laranja apodrecida ela estava

Tentando sonhar durante a noite

Tentando expressar seu verdadeiro sonho, seu sentimento

Pois o medo dela era essa magia acabar

E ela sumir sem deixar o sentido de vida na terra

Não sobrar no coração de ninguém, e ninguém perceber a existência

De que ela sempre estava ali...

Por isso ela sonhava, voava à noite enquanto a magia durava

Mas pouco tempo a magia desapareceu, e ela ficou no chão para sempre

Ouviu último barulho de relógio

A borboletinha toda machucada em sanguentada

Que era proibido voar de dia

Que tinha medo de ninguém não perceber a existência dela

Mas na verdade todo mundo gostava, via e comentava


Aquela borboletinha que até o fim não parava de voar e sonhar